estou eu.
Ouço gaita de foles, com folhas caindo-sem-cair e tambores entre rugidos e uivos que nao consigo identificar. Sequer ouvir. Olho pra copa das arvores, seus ramos se ramificam até o enevoado. Mas ainda assim verde. Agora em um angulo levemente inclinado pro alto. Um que eu jamais experimentara. As coisas sao tão diferentes daqui. dá vontade de cantar. Por tudo isso tão novo. Belo. quase febril. Tem esse vento gelado que ainda sopra. A cidade fica com uma beleza triste depois do esfuminho. parece que tem menos gente na rua. um vazio cinza as vezes preenche de forma estranha. passa. Por que que o sangue tem que ir assim? as vezes o vermelho é só vermelho. as vezes o sangue é só cinza. a chuva chove. E a espera?
nada.