Caminhos de morte. Chuva urbana.
"Mas só a morte possibilita a vida".
Chuva. mais chuva pra renovar.
Assim caminho sentado com a boca cheia de dentes com a morte no meu obro esquerdo, sentado em frente ao computador em uma cadeira torta e rangente como meus ossos também tortos dessa rotina pouco "digesto".
Esperando o amor que nao se pode fazer presente.
Chovo. Escorro.
(pra onde? as vezes tem concreto de mais nisso tudo.)
As coisas ainda ficam meio embotadas as vezes
Enlameado.
mas daqui a pouco transborda Tudo.
E só vai sobrar espaço pro recomeço.
Até a proxima torrente.
Até a próxima morte.
Até a proxima vida.
Até o entre isso tudo sem fim.