(Story, animation and direction by Johnny Kelly. Voice Over by Bryan Quinn.http://www.mickeyandjohnny.com/)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
"fotobook"
Ah, A Praia. dança.
Pose pra foto.
moscas moscas moscas moscas
pose pra foto.
moscas moscas moscas moscas
pos pra foto.
moscas moscas moscas moscas
O Sol.
Enquadra. troca de roupa
Captura. beijinho.
Enquadra. banho de mar.
Captura. abraço romântico.
Cora as feiçoes.
ajeita a lente.
ajeita.
a lente.
espelho. ui
o vento. venta. Leva a sujeira.
Chega. mais uma?
A luz. tá escuro?
Acabou. vai ficar um arraso!
deixa pra trás.
As nuvens. fecham a cortina.
Entre elas, um tímido arco-iris.
O astro Sol já inicia seu descanso. mas ainda nao dorme.
siris. caranguejos. crustáceos. seres. muitos
saem e. continuam
dança peculiar.
estranhamente engraçada.
não pensam nisso. cavam
O mar cintila.
brinca.
bronca. calma.
brinca.
Eu. Olho.
nuvens despencam.
se despede. maresia agora é
chuva...
Pose pra foto.
moscas moscas moscas moscas
pose pra foto.
moscas moscas moscas moscas
pos pra foto.
moscas moscas moscas moscas
O Sol.
Enquadra. troca de roupa
Captura. beijinho.
Enquadra. banho de mar.
Captura. abraço romântico.
Cora as feiçoes.
ajeita a lente.
ajeita.
a lente.
espelho. ui
o vento. venta. Leva a sujeira.
Chega. mais uma?
A luz. tá escuro?
Acabou. vai ficar um arraso!
deixa pra trás.
As nuvens. fecham a cortina.
Entre elas, um tímido arco-iris.
O astro Sol já inicia seu descanso. mas ainda nao dorme.
siris. caranguejos. crustáceos. seres. muitos
saem e. continuam
dança peculiar.
estranhamente engraçada.
não pensam nisso. cavam
O mar cintila.
brinca.
bronca. calma.
brinca.
Eu. Olho.
nuvens despencam.
se despede. maresia agora é
chuva...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
bigbangchaostheory 2.0
No princípio, Deus e o homem eram um.
Não havia distinção. Não havia um e outro. nao havia outro e eu.
Tudo funcionava com uma harmonia estática. Perfeita.
De forma que Nada existia. E não havia movimento. não havia criação.
Deus era Nada. Estar com Deus era a inexistência.
De alguma forma conseguiram contar que isso era bom. mesmo que isso nao fosse possivel ainda.
E talvez, em termos humanos, as coisas até existiam. mas eram próximas a uma não existencia. Pois nao havia consciencia disso.
Logo, Tudo beirava o Nada. Nada era Tudo.
E as coisas eram eternas. Sem precisar ser.
Eis que um dia. Um anjo de luz. Um demônio gracioso. O caos.
Surge.
Fez-se a diferença entre luz e sombra, apesar dessa ser o mesmo junto com a outra.
Mas elas se separaram. Foi possivel contrastar uma com a outra.
Criou-se a partir do caos desarmonizador. As formas.
A harmonia de Deus, como se intui conhecer, jamais estaria sozinha.
Um Belo anjo de curvas sedutoras agora era presente. E ele dançava graciosamente.
As coisas passaram a existir, a decidir-se por um lado ou outro onde estivesse em mais abundancia.
a harmonia perfeita do tudo e o nada. a existencia-inexistencia assim deixou de existir.
para Existir.
A maçã a essa hora já foi comida.
Ja é possivel ser homem e deus.
Existir e nao existir.
ser eterno e finito.
Conhecer. Perceber-se Forma.
Escolher. e mais do que isso, saber o peso dessa escolha.
Deus ou Diabo?
A dúvida. o caminho.
A ética (moral?). A estética.
Uma armadilha eis aqui criada.
(...)
Poder de criar.
Mas... Talvez escolher seja pesado de mais. que tal criar coisas que decidam por nós?
Leis? Moral?
Mas espera. quem fez isso por nós. É preciso alguém pra ter criado a Lei. Vamos criar alguma figura pra deter o poder sobre ela e agente se eximir mais uma vez da responsabilidade (culpa?) da escolha:
Linguagem? Totém? Deus? Reis? Igreja? Família? Jurista? Patrão?
Dinheiro?
Acho que dá certo com uma estrutra complexa e auto-justificativa. Transcendente Talvez.
Talvez ninguem nunca tenha paciencia pra identificá-la numa outra estrutura.
Vai dar certo.
Mas e se alguém algum dia chegar perto disso?
Simples: Violência! Ameaçar a forma com o fim da forma.
Temos o poder de criar. podemos também destruir.
Mas destruir dói?
(...)
- Papai, papai, quero me religar a Deus de novo!
- Calma filho.
Talvez realmente nao esteja mais tão longe do homem finalmente reunir-se a Deus.
Pra Sempre.
(...)
Bum!
[e talvez nem se tenha tanta sorte de ser rápido e monossilábico assim.]
Não havia distinção. Não havia um e outro. nao havia outro e eu.
Tudo funcionava com uma harmonia estática. Perfeita.
De forma que Nada existia. E não havia movimento. não havia criação.
Deus era Nada. Estar com Deus era a inexistência.
De alguma forma conseguiram contar que isso era bom. mesmo que isso nao fosse possivel ainda.
E talvez, em termos humanos, as coisas até existiam. mas eram próximas a uma não existencia. Pois nao havia consciencia disso.
Logo, Tudo beirava o Nada. Nada era Tudo.
E as coisas eram eternas. Sem precisar ser.
Eis que um dia. Um anjo de luz. Um demônio gracioso. O caos.
Surge.
Fez-se a diferença entre luz e sombra, apesar dessa ser o mesmo junto com a outra.
Mas elas se separaram. Foi possivel contrastar uma com a outra.
Criou-se a partir do caos desarmonizador. As formas.
A harmonia de Deus, como se intui conhecer, jamais estaria sozinha.
Um Belo anjo de curvas sedutoras agora era presente. E ele dançava graciosamente.
As coisas passaram a existir, a decidir-se por um lado ou outro onde estivesse em mais abundancia.
a harmonia perfeita do tudo e o nada. a existencia-inexistencia assim deixou de existir.
para Existir.
A maçã a essa hora já foi comida.
Ja é possivel ser homem e deus.
Existir e nao existir.
ser eterno e finito.
Conhecer. Perceber-se Forma.
Escolher. e mais do que isso, saber o peso dessa escolha.
Deus ou Diabo?
A dúvida. o caminho.
A ética (moral?). A estética.
Uma armadilha eis aqui criada.
(...)
Poder de criar.
Mas... Talvez escolher seja pesado de mais. que tal criar coisas que decidam por nós?
Leis? Moral?
Mas espera. quem fez isso por nós. É preciso alguém pra ter criado a Lei. Vamos criar alguma figura pra deter o poder sobre ela e agente se eximir mais uma vez da responsabilidade (culpa?) da escolha:
Linguagem? Totém? Deus? Reis? Igreja? Família? Jurista? Patrão?
Dinheiro?
Acho que dá certo com uma estrutra complexa e auto-justificativa. Transcendente Talvez.
Talvez ninguem nunca tenha paciencia pra identificá-la numa outra estrutura.
Vai dar certo.
Mas e se alguém algum dia chegar perto disso?
Simples: Violência! Ameaçar a forma com o fim da forma.
Temos o poder de criar. podemos também destruir.
Mas destruir dói?
(...)
- Papai, papai, quero me religar a Deus de novo!
- Calma filho.
Talvez realmente nao esteja mais tão longe do homem finalmente reunir-se a Deus.
Pra Sempre.
(...)
Bum!
[e talvez nem se tenha tanta sorte de ser rápido e monossilábico assim.]
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
"Sabiá"
"A todo mundo eu dou psiu (Psiu, Psiu, Psiu)
Diz por favor (Sabiá)
Tu que tanto anda no mundo (Sabiá)
Onde anda o meu amor
Sábia..."
("Sabiá", Luiz Gonzaga)
Perguntando por meu bem (Psiu, Psiu, Psiu)
Tendo um coração vazio
Vivo assim a dar psiu
Sabiá vem cá também (Psiu, Psiu, Psiu)
Tu que anda pelo mundo (Sabiá)
Tu que tanto já voou (Sabiá)
Tu que fala aos passarinhos (Sabiá)
Alivia minha dor (Sabiá)
Diz por favor (Sabiá)
Tu que tanto anda no mundo (Sabiá)
Onde anda o meu amor
Sábia..."
("Sabiá", Luiz Gonzaga)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
"Escuta, Zé ninguém!"
"Não fujas! Tem ânimo e contempla-te.
“Que direito tem este tipo de dizer-me o que quer que seja?”
Leio esta pergunta nos teus olhos-amedrontados. Ouço-a na sua impertinência, Zé Ninguém.
Tens medo de olhar para ti próprio, tens medo da crítica, tal como tens medo do poder que te prometem e que não saberias usar.
Nem te atreves a pensar que poderias ser diferente: livre em vez de deprimido, direto em vez de cauteloso, amando às claras e não mais como um ladrão na noite.
Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém, Dizes: “Quem sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha própria vida e ter o mundo por meu?”
E tens razão: Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida? Deixa-me dizer-te.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir.
Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade.
O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno.
O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as idéias que não teve, mas nunca as que teve.
Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar."
(Trecho do Texto "Escuta, Zé ninguém!", de W. Reich)
“Que direito tem este tipo de dizer-me o que quer que seja?”
Leio esta pergunta nos teus olhos-amedrontados. Ouço-a na sua impertinência, Zé Ninguém.
Tens medo de olhar para ti próprio, tens medo da crítica, tal como tens medo do poder que te prometem e que não saberias usar.
Nem te atreves a pensar que poderias ser diferente: livre em vez de deprimido, direto em vez de cauteloso, amando às claras e não mais como um ladrão na noite.
Tu mesmo te desprezas, Zé Ninguém, Dizes: “Quem sou eu para ter opinião própria, para decidir da minha própria vida e ter o mundo por meu?”
E tens razão: Quem és tu para reclamar direitos sobre a tua vida? Deixa-me dizer-te.
Diferes dos grandes homens que verdadeiramente o são apenas num ponto: todo o grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir.
Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que a sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade.
O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno.
O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias. Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio. Que admira as idéias que não teve, mas nunca as que teve.
Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar."
(Trecho do Texto "Escuta, Zé ninguém!", de W. Reich)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
"No Brain"!!!
Um dia, como já era de se esperar, o mundo foi tomado por uma infestação de zumbis.
Alguns dizem que eles são pragas do apocalipse.
Outros que eles são uma mutação causada por uma bactéria norte-americana, criada para atacar a URSS na época da guerra fria e transformar os comunistas em decrépitas formas. Mais.
Ainda há aqueles que acreditam serem raças alienígenas no controle de seus corpos, para poder extinguir a raça humana e dominar o planeta.
Ah, têm ainda os paranóico-religiosos, que dizem brilhantemente que é obra do Capeta.
Mas introduções a parte, vamos onde um singular caso deu origem a uma reviravolta na praga dos zumbis no mundo.
Quando grande parte das cidades globais já estava enfrentando como podia os zumbis e outras já haviam se transformado completamente em cidades zumbis. Um grupo de famintos jovens zumbis vagavam em direção a lugar nenhum.
Então, deparam-se com uma "comunidade alternativa".
Lá as pessoas, com seus dreadlocks, cultivavam uma vida em harmonia com a natureza e com Jah.
Eram antimperialistas, anticonsumistas e anti-todaordem de progresso e controle autoritário, incluindo banhos diários, pois isso ia contra a fauna de bactérias e fungos que habitavam simbioticamente nossos corpos.
Os zumbis, se deparando com aquela paz e tranquilidade, pois ninguém corria deles, muito menos os atacavam.
Foram se aproximando devagar, prontos para sem muito trabalho consumirem os seus preciosos alimentos: Cérebros.
Chegando a uma roda - em que tocavam uma musica engraçada numa viola desafinada e passavam um cigarro artesanal de cheiro adocicado, que um deles chamou carinhosamente de "Maria Joana" - antes que iniciasse o ataque, já estavam com o cigarro na mão.
E Todos olhavam simpaticamente pros visitantes pra que continuassem o ritual e dessem um tapinha na Maria.
Então, sem muito pensar eles deram. E de repente tudo fez sentido!
Esse negócio de comer cérebros era algo que eles nunca tinham parado pra questionar. Era algo imposto desde que eles tinham nascido. Ninguém nunca parou pra pensar: “Pera ai, porque zumbis comem cérebros?”.
Despertaram! Viram que isso nao fazia sentido. Eles podiam conviver com os humanos sem precisar comer o cérebro deles. Eles podiam criar comunidades zumbis em harmonia com Jah, usarem dreadlocks, comer apenas vegetais!
E foi assim, que incrivelmente, meus caros, a história dos zumbis que normalmente contam teve uma reviravolta. Tendo Surgido ai, o primeiro movimento dissidente e pacifista entre os Zumbis: o "No Brain".
Se ainda nao os viram, ou ouviram falar, provavelmente encontrarão com eles num de seus acampamentos e até mesmo cidades isoladas, em estradas desertas ou no meio de alguma floresta.
Mas acreditem, isso também aconteceu!
Jah Bless!
and "No Brain"!
Alguns dizem que eles são pragas do apocalipse.
Outros que eles são uma mutação causada por uma bactéria norte-americana, criada para atacar a URSS na época da guerra fria e transformar os comunistas em decrépitas formas. Mais.
Ainda há aqueles que acreditam serem raças alienígenas no controle de seus corpos, para poder extinguir a raça humana e dominar o planeta.
Ah, têm ainda os paranóico-religiosos, que dizem brilhantemente que é obra do Capeta.
Mas introduções a parte, vamos onde um singular caso deu origem a uma reviravolta na praga dos zumbis no mundo.
Quando grande parte das cidades globais já estava enfrentando como podia os zumbis e outras já haviam se transformado completamente em cidades zumbis. Um grupo de famintos jovens zumbis vagavam em direção a lugar nenhum.
Então, deparam-se com uma "comunidade alternativa".
Lá as pessoas, com seus dreadlocks, cultivavam uma vida em harmonia com a natureza e com Jah.
Eram antimperialistas, anticonsumistas e anti-todaordem de progresso e controle autoritário, incluindo banhos diários, pois isso ia contra a fauna de bactérias e fungos que habitavam simbioticamente nossos corpos.
Os zumbis, se deparando com aquela paz e tranquilidade, pois ninguém corria deles, muito menos os atacavam.
Foram se aproximando devagar, prontos para sem muito trabalho consumirem os seus preciosos alimentos: Cérebros.
Chegando a uma roda - em que tocavam uma musica engraçada numa viola desafinada e passavam um cigarro artesanal de cheiro adocicado, que um deles chamou carinhosamente de "Maria Joana" - antes que iniciasse o ataque, já estavam com o cigarro na mão.
E Todos olhavam simpaticamente pros visitantes pra que continuassem o ritual e dessem um tapinha na Maria.
Então, sem muito pensar eles deram. E de repente tudo fez sentido!
Esse negócio de comer cérebros era algo que eles nunca tinham parado pra questionar. Era algo imposto desde que eles tinham nascido. Ninguém nunca parou pra pensar: “Pera ai, porque zumbis comem cérebros?”.
Despertaram! Viram que isso nao fazia sentido. Eles podiam conviver com os humanos sem precisar comer o cérebro deles. Eles podiam criar comunidades zumbis em harmonia com Jah, usarem dreadlocks, comer apenas vegetais!
E foi assim, que incrivelmente, meus caros, a história dos zumbis que normalmente contam teve uma reviravolta. Tendo Surgido ai, o primeiro movimento dissidente e pacifista entre os Zumbis: o "No Brain".
Se ainda nao os viram, ou ouviram falar, provavelmente encontrarão com eles num de seus acampamentos e até mesmo cidades isoladas, em estradas desertas ou no meio de alguma floresta.
Mas acreditem, isso também aconteceu!
Jah Bless!
and "No Brain"!
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